fazes-me falta sempre que pouso a cadeira de verga sobre a gravilha do vergel
assim como um espaço em branco um vazio
trago um vestido curto de estopa grossa cicatrizes nos joelhos
abraças-me devagar e eu penso
o que vêem os olhos quando não vêem
o que fazem as mãos quando presas pelos pulsos
hesito em designá-las
tu dizes são o delta do Nilo do Benares
o tomento das palavras
fazes-me falta fazes-me falta cantarolo
se passar os dedos no teu cabelo
se os passar muito devagar será que o sabes
será que o adivinhas?
15.9.08
Posted by blue at 9:31 da tarde
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7 comentários:
Oh minha doce insonia, fiz bem em vir aqui. ;)
"o que vêem os olhos quando não vêem". Belo. Muito, Blue.
Em silêncio, lendo.
como a Helena...:)))lendo. sempre.
como não?
beijo Blue.
bom poema
subtil baloiçar nostalgico da cadeira de verga do poema...
voltarei.
Lindo!
bj
marisa
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