na sala de leitura no depósito no papel manuscrito o que leio
no caixilho de betão nas vidraças de vidro martelado
o dia que a clarabóia filtra
um dia que se escreve outro que se desenha
uns outros que são o ocaso e
antes da pressa que nos faz partícula imaginária
dos sulcos onde cresce a giesta
lá onde me avistarás feliz metamórfica
os tornozelos arranhados por ramada de carrasco
os dedos pelos espinhos do silvado
o sangue da cor das bagas
a face manchada de sol
dirás
olha-me como se fosse um só dia uma página um ocaso
antes da pressa do fluxo da luz negra da treva
olha-me como se fosse um só dia
uma fogueira
um ocaso.
7.9.08
Posted by blue at 10:38 da tarde
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8 comentários:
Metamórfica
mas feliz
também por isso
muito bonito. ;)
Os teus versos manchados de sol. Muito bonito, Blue.
o blog do meu encanto. belo. diferente. culto.
ke bom.
beijoooooooooooooooooBlue.
gosto muito da primeira foto
Vejo-te pelo poema.
~CC~
enquanto não é outubro...
www.wdirum.blogspot.com
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