30.1.09
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8:26 da tarde
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26.1.09
© joão abel manta
"Falar" na polícia por Diana Adringa.
um texto que se desenrolará por cinco posts.
a seguir, no "Caminhos da Memória".
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12:57 da tarde
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24.1.09
© kiasma
todos os rapazes desejam a pele mórbida
que não cede sob a pressão das falanges
seixos lançados por fundas rompem copas de árvores
abrem caixas de nuvens desfiguram o céu
firmam a cabeça na argila do pinhal
quando a brisa resfolegante dita códigos como segredos
e a caruma se agarra às camisolas.
na penha as raparigas adormecem são o relento a noite americana
seguram livros nas mãos
desarmam os antebraços
enxergas que cheiram a suor e linho pensam os rapazes
uma funda de pele
um cartel de desafio.
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10:54 da manhã
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22.1.09
rua fora
olhar a olhar
fotograma a fotograma
meço o espectro das palavras escritas
serão elas o que vejo
serão antes o que sei
o dilema do desenho da fotografia
da pintura
enquanto te moves digo para mim própria enquanto te moves
da mão da rapariga que afasta o cabelo dos olhos
para a mão que lhe descobre a espádua
um fotograma uma fractura uma peça de conversação
em contrapposto sou o contra plano de prata que a luz obscurece
escrevo eu o que vejo
escrevo antes o que sei.
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blue
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11:15 da tarde
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16.1.09
14.1.09
LISBOA REVISITADA
-------------------------
Uma exposição de fotografias de Jorge Colombo
sobre poemas de Álvaro de Campos, um heterónimo de Fernando Pessoa
Inauguração a 15 de Janeiro de 2009, 18h30
Casa Fernando Pessoa, Campo de Ourique, Lisboa
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11:27 da tarde
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7.1.09
apagam-se luzes na ágora
não sei do caminho que me leva à biblioteca de Serai
não sei da fotografia de Susan ou dos bandos de corvos desolados
apagam-se luzes
foguetes reflectem-se na córnea
perfuram o cristalino a retina os tímpanos cravam-se no peito
no entanto
não sinto o cheiro da pólvora o humor dos mortos
não me fere o silvo dos detritos arrastados por vagas de pressão
não se me esmaga o arcaboiço
não ensurdeço
não sufoco
não sei o que é o pavor nem a assolação
estou faminta
nunca me saciaram a alma ou negaram refúgio
detalhe arrogante fútil e inútil
quando se apagam luzes na ágora
rui a biblioteca do palácio
não encontro a fotografia de Susan desolada nos destroços
não ouço o crocitar dos corvos
o fôlego da brisa nas tamareiras
as cordas da pandora.
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11:59 da tarde
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6.1.09
5.1.09
caneta sobre papel, 2009
the draughtsman´s contract
peter greenaway, 1982
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10:53 da tarde
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3.1.09
caneta sobre papel, dezembro 2008
votos de um bom ano a todos os que por cá passam
e aos meus bloggers de todos os dias:
Luís Januário e André Bonirre, n'A Natureza do Mal
Maria N, no Segunda Língua
JPN, no Respirar o Mesmo Ar
Ana, n'Um Buraco na Sombra
Filipa Júlio, no Espiral Medula
Eduardo, no Terra Habitada
Rui Bebiano, n'A Terceira Noite
Joana Lopes, no Entre as Brumas da Memória
António Figueira, no 5 dias
Miss Woody e Miss Allen, n'O Regabofe
e ainda:
Paint it Black
Sem Data Marcada
Pescada nº5
Kiasma
Photomaton
Casa de Cacela
Menina Limão
Caixa de Lata
Avenida Central
Itens restantes
Ana de Amsterdam
O melhor amigo
Os Livros Ardem Mal
Caminhos da Memória
Da Literatura
Criatura
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12:29 da manhã
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