descrevo fissuras de natureza inquieta
com um olhar de grafite
a curva que diverge dos rumores complacentes e que enegrece
a face das palavras
e estendo-me imóvel na margem seca de argila
na borda-de-água vertebral e granítica
imaginando-te estendido no calhau rolado da calçada
na sombra íngreme dos corvos
na luz parda dos arenitos
(e quero ver-te riscar cidades como desfiladeiros metálicos
naves absurdas cerzidas por palavras desenhadas)
com um olhar de grafite
a curva que diverge dos rumores complacentes e que enegrece
a face das palavras
e estendo-me imóvel na margem seca de argila
na borda-de-água vertebral e granítica
imaginando-te estendido no calhau rolado da calçada
na sombra íngreme dos corvos
na luz parda dos arenitos
(e quero ver-te riscar cidades como desfiladeiros metálicos
naves absurdas cerzidas por palavras desenhadas)
11 comentários:
Que dizer? E' bom. ;)
Ilustração...
Seu texto me levou em nave absurda para um vão surreal.
Muito bom.
BELO - SIMPLESMENTE
Post, mais um, admirável.
infinitos.
Belíssimo poema.
Palavras bem desenhadas e composições que as merecem.
Beijo
já sou fã de pedro morais...
há algum site ou blog deste senhor?
:)
gustavo sampaio: os dois primeiros links da coluna da direita são do pedro morais!
obrigado!
;)
Enviar um comentário