é quando me debruço sobre a tua pele clara
que o meu corpo curva e desespera
ao deparar com a febril tristeza
que dos teus olhos os meus colhem
como gestos à tona de um abismo.
(quisera que nenhum outro corpo de mim te arrancasse)
e, no entanto, só sei como imaginar
a tua pele à sombra dos meus cabelos,
breve horizonte de manhãs por luz e ventos transtornadas.
e se a tua boca, de paixão envenenada,
pudesse morrer sobre a minha boca
e os teus gestos, como caules, no meu corpo entrelaçados,
ah como seriam os dias desse outro tempo!
12.1.07
Posted by blue at 10:46 da tarde
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Arquivo do blogue
- março (2)
- fevereiro (2)
- janeiro (3)
- dezembro (3)
- novembro (5)
- outubro (5)
- setembro (10)
- agosto (9)
- julho (8)
- junho (5)
- maio (10)
- abril (16)
- março (13)
- fevereiro (3)
- janeiro (10)
- dezembro (17)
- novembro (15)
- outubro (9)
- setembro (8)
- agosto (12)
- julho (11)
- junho (8)
- maio (13)
- abril (7)
- março (13)
- fevereiro (8)
- janeiro (15)
- dezembro (9)
- novembro (10)
- outubro (15)
- setembro (13)
- agosto (10)
- julho (14)
- junho (15)
- maio (20)
- abril (17)
- março (23)
- fevereiro (18)
- janeiro (32)
- dezembro (13)
- novembro (18)
- outubro (13)
- setembro (15)
- agosto (12)
- fevereiro (1)
- janeiro (4)
6 comentários:
1992, encore.
belíssimo, encore.
beijos
lindo!
sandra
obrigada!
este é dos meus preferidos.
e dos meus!
lindo, que não cesse a pena, e não se afaste a inspiração!
Enviar um comentário