© pedro tudela in I me...mo I
encosto-me na ombreira de alumínio
um néon distancia-me do bulício observo
trajectórias de ausências céleres como balas perdidas
atento se me derrubam logo me levanto
um morto-vivo um corvo arfante um cisne negro
aliso penas distribuo-as por poemas
capturo-as em ecrãs de cristais líquidos
nada por revelar
diante de nós um percurso sobre estacas
uma manhã de inverno
atento se me traga o vazio
logo me levanto atento
se me enlaças
as falanges
a arcada do torso
o sexo.
17.1.10
Posted by
blue
at
11:03 da manhã
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9 comentários:
li reli degluti
treli
enrolo-me agora para uma lenta digestão
Bom ano para ti também.
tua escrita envolve.
olá Blue!
Um bom ano para ti também com um beijinho
gostei da lisergia do teu poema, da imagens delicadas, mas cortantes
um beijinho e um bom ano, blue.
e sempre muito azul.
Já não passava por cá há algum tempo.Foi dos primeiros blogs de que gostei.Acho que continuo a gostar.Soube-me bem.
E eu gosto sempre de aqui passar...
Interessante seu post, muito bem explicado. Parecido um pouco com um artigo do
Mega Sorte que lir recentemente na Internet.
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