não posso mostrar-te a curva negra em torno dos meus olhos
nem sequer as rugas dos meus lábios secos.
a saudade não existe para uma dor tão grande
e a solidão torna-se grave como a ventania que se abateu no mar.
16.7.07
Posted by blue at 11:59 da tarde
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17 comentários:
escrito em 1992.
Não posso deixar de proclamar a surpresa com que tropecei nesta magnífica pintura.
E nas que estão para baixo...
autoretratos que a dizem bem alto mesmo quando não a representam.
Aguarela!
É claramente o seumeio.
Acrílico, também; talvez... mas nada de grandes matérias.
(A Lisa, é sua conhecida?)
:)
enorme a ventania...
beijo.
imf.
Movimento...em solidão.
Perfeito.
Bj.
Ritmo, musicalidade, poética. Belíssimo.
imenso, o mar de linhas esguias....e as ondas embalam palavras que o sabem agitar..
um abraço
Não consigo evitar relembrar-me de Kierkegaard. Parece que a pior doença espiritual que pode existir é a do desespero... quando já nada se espera. É um pouco como a dor ser tão grande que já nem é possível ter-se saudade... é que lá no fundo a saudade ainda tem um pouco de esperança... quando até a saudade desaparece acontece a "des-esperança"
Olá Cláudia
Um poema-verdade. Stop.
Bjs.
Descreve tao bem a perda de alguém que se ama... muito bonito
LEVANTE-SE DO MAR-CHÃO
Scarlata não percebe nada.
O queBlue descreve bem é a curva negra em torno dos olhos.
O poeta é um fingidor porque há sempre uma Scarlata para acreditar.
Eu acredito na curva negra dos olhos e isso me basta.
muito bonito o texto. parabéns.
no mar cinzento de mil tormentas, afogo a dor da saudade do amor que há tive... e deixo que a ventania leve as lágrimas, e as deixe chover nas cearas dos teus cabelos.
blue,
dizer que gostei muito deste texto?
ahh...é pouco. aquilo que se diz
quando se quer dizer
sempre mais.
Pff em vez de me agradecer...
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