25.4.07

há braçadas de cravos em sevilha
há cravinas nos jardins
madressilva e jasmim
flor de laranjeira na lonjura do guadalquivir

cravos vermelhos outros que eu soubera
mancham o romper do dia
cravos vermelhos perfumados
dos lutos que mordem a minha terra
arrancados do pedregal ermo, desbragados
em canteiros de tijolo caiados
cravos vermelhos outros que eu soubera
papoilas cor de sangue, tremocilha

cravos vermelhos outros que eu sonhara

4 comentários:

Anónimo disse...

25 de Abril sempre!
Fascismo nunca mais!
O povo unido jamais será vencido!
Grândola Vila Morena.
Uma gaivota voava...

Anónimo disse...

tão bonito o teu poema, blue. mesmo lindo! beijos

Anónimo disse...

cravos abraçados que te deixo.


Blue.


(piano)

Laura Ferreira disse...

muito bonito.

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