há braçadas de cravos em sevilha
há cravinas nos jardins
madressilva e jasmim
flor de laranjeira na lonjura do guadalquivir
cravos vermelhos outros que eu soubera
mancham o romper do dia
cravos vermelhos perfumados
dos lutos que mordem a minha terra
arrancados do pedregal ermo, desbragados
em canteiros de tijolo caiados
cravos vermelhos outros que eu soubera
papoilas cor de sangue, tremocilha
cravos vermelhos outros que eu sonhara
25.4.07
Posted by blue at 1:46 da manhã
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4 comentários:
25 de Abril sempre!
Fascismo nunca mais!
O povo unido jamais será vencido!
Grândola Vila Morena.
Uma gaivota voava...
tão bonito o teu poema, blue. mesmo lindo! beijos
cravos abraçados que te deixo.
Blue.
(piano)
muito bonito.
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