os quartos cheios e eu entalada por corredores de silêncio
tragada por mim própria insone
sem lugar outro para deambulações ou equívocos
sem interlocutor ou reflexo
escolho livros das estantes empilho-os junto ao sofá
caiem durante a noite da mesa de cabeceira
pesam-me o sono o peito os bolsos a carteira
entopem passagens
inquieto-me
perpassam-me sombras de poemas
velozes como fotogramas
desenho árvores de palavras
equações de sobressaltos
impeço-me de respirar.
22.9.09
Posted by
blue
at
12:56 da manhã
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3 comentários:
Como gosto de te ler!
Eu também: "como gosto de te ler!"
marisa
os quilómetros da insónia são completamente familiares. cada um equivale a um milhão de metros mal medidos.
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