4.10.07


© rosi (work in progress)

resguarda-se no reflexo da cidade sobre a montra do bar expresso
aquecendo as mãos na chávena escaldada enquanto
o rapaz desenha escamas de dinossáurio, centáureas azuis, açucenas, gramíneas

o plano onde se desfaz a bruma solar
o limite onde o amor do homem a sustém e contamina.

9 comentários:

Laura Ferreira disse...

conheco as mãos. o rapaz. o traço que é um dos meus traços preferidos. a rapariga. que vive no meu coração. que já fez parte de tantas histórias. e que há-de continuar a fazer.

Natália Nunes disse...

"o limite onde o amor do homem a sustém e contamina."

lindo isso!

hora tardia disse...

iluminada escama.


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!!!.

Scarlata disse...

Que bonito.
;)

Anónimo disse...

gosto, tinha mesmo de gostar! do traço dela e das tuas palavras.
beijos
marisa

Isabel Victor disse...

Belíssimo, blue ...
Belíssimo

B*

Gi disse...

é para o menino que vão hoje os meus olhos, reconheço-me em garota com aquele ar ausente e sonhador´. Quando o sítio onde estava não me agradava particularmente, inventava um outro. Era esse olhar. Para o fundo, para o vazio onde se encontrava ... Tudo.

Bjos

deep disse...

de lábios cerrados os olhos falam de si e do mundo

Mar Arável disse...

PELO SONHO É QUE VAMOS

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